O Perigo da Poliomielite e a Necessidade de Imunização
Você já ouviu falar do Zé Gotinha? Esse carismático personagem tem um papel fundamental na história da saúde pública do Brasil, tendo contribuído para a erradicação da poliomielite, conhecida também como paralisia infantil, em 1994. Contudo, a situação atual exige atenção redobrada. A Dra. Mirian Dal, renomada infectologista, alerta que nos últimos anos o Brasil foi classificado como de alto risco para o retorno da doença, devido à queda na cobertura vacinal.
A poliomielite é uma doença grave que pode levar a paralisias permanentes, além de comprometer a capacidade de fala e deglutição. A infecção não possui tratamento específico e suas sequelas são irreversíveis. Portanto, a vacinação se torna a principal forma de prevenção. A vacina, que anteriormente era administrada em gotinhas, agora é aplicada via injeção, com um esquema que inclui três doses aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de um reforço ao completar 15 meses.
É crucial ressaltar que adultos que não foram vacinados também devem se imunizar, especialmente antes de viajar, pois a poliomielite ainda representa um risco em diversos países. O Brasil precisa permanecer livre dessa enfermidade, e isso começa com a vacinação em massa. Portanto, a mensagem é clara: vacine suas crianças e proteja o futuro delas!
Dicas para Manter a Imunização em Dia
Além de vacinar as crianças, é essencial que os pais estejam atentos ao calendário de vacinação e busquem informações sobre as vacinas disponíveis. Muitos postos de saúde oferecem serviços de orientação, e é sempre bom consultar profissionais da saúde para esclarecer dúvidas.
Além disso, campanhas de conscientização, como as realizadas em escolas e comunidades, desempenham um papel importante na disseminação de informações sobre a poliomielite e a necessidade de vacinação. A cultura da prevenção deve ser parte do cotidiano das famílias, para que todos compreendam a importância de manter a vacinação em dia.
Com o avanço da tecnologia e a facilidade de acesso à informação, é possível encontrar recursos online que ajudam a monitorar as vacinas, como aplicativos que lembram as datas das doses. O importante é não deixar a imunização para depois. A união de esforços pode fazer toda a diferença e garantir que a poliomielite continue longe do Brasil.
