Crescimento do Crédito para Pequenos Produtores
Até setembro de 2025, os pequenos empreendimentos concentraram impressionantes 59,6% do volume de crédito contratado no Plano Safra 2025/2026 na Amazônia. Esta ação, viabilizada pelo Banco da Amazônia, trouxe um montante de R$ 2,2 bilhões para a agricultura empresarial, evidenciando um crescimento de 4,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Dentro desse total, o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) foi responsável por R$ 1,7 bilhão desse crédito, refletindo um forte apoio às iniciativas locais.
Além disso, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) liberou R$ 496,1 milhões em aproximadamente 13,9 mil operações. Esses números indicam uma ampla melhoria no acesso ao crédito para pequenos produtores e agricultores familiares, contribuindo para o fortalecimento das economias locais.
Desempenho do Banco da Amazônia
De acordo com o Relatório da Administração 9M2025, que apresenta os resultados dos primeiros nove meses do ano, o Banco da Amazônia avançou significativamente na execução do Plano Safra 2025/2026, que se tornou o maior em toda a história da instituição. Os dados mostram que, nos meses de julho a setembro de 2025, o banco consolidou seu papel como agente financeiro de desenvolvimento na Região Amazônica.
O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, declarou que a instituição mantém a expectativa de continuar com incentivos positivos para o setor, promovendo um crescimento constante nos investimentos voltados aos agricultores. “Os produtores rurais de pequeno porte são uma das nossas principais prioridades. Estamos comprometidos com o aumento da alocação de recursos e isso é uma constante aqui no banco”, afirma Lessa.
Compromissos com a Agricultura Familiar
O Plano Safra 2025/2026, lançado em julho, destinou R$ 1,8 bilhão exclusivamente à agricultura familiar, um aumento significativo de 38% em comparação com a safra anterior. Essa iniciativa reflete o compromisso do Banco da Amazônia com o financiamento de práticas sustentáveis na Região Norte do Brasil.
Panorama Econômico e Desafios
O relatório também destaca que, apesar de um cenário econômico desafiador, caracterizado por um crescimento moderado e a manutenção da Taxa Selic em 15,0% ao ano, o Banco da Amazônia continua a atuar como um agente estratégico para o desenvolvimento regional. A instituição reafirma seu compromisso com práticas que promovem o desenvolvimento sustentável, mesmo enfrentando restrições impostas por um ambiente nacional e global complexo, com tarifas comerciais elevadas.
Além disso, a entidade busca sempre modernizar seus canais de atendimento e promover soluções que unam o crescimento econômico à sustentabilidade da Amazônia, conforme mencionado em um trecho do relatório.
