Principais Destaques do Orçamento 2026
A Comissão Mista de Orçamento confirmou na última sexta-feira (19) a análise do relatório elaborado pelo deputado Isnaldo Bulhões referente ao Projeto de Lei Orçamentária de 2026. O texto, aguardando apreciação no Congresso Nacional, estabelece despesas que somam R$ 6,5 trilhões, com uma meta de superávit fiscal de R$ 34,2 bilhões. Esse superávit será alcançado se o déficit fiscal for reduzido a zero ou se houver um superávit de R$ 68,6 bilhões. Dentre as despesas projetadas, R$ 6,3 trilhões serão destinados aos orçamentos fiscal e de seguridade social, enquanto R$ 197,9 bilhões estão reservados para investimentos das estatais.
Além disso, o orçamento estipula um limite de gastos de R$ 2,4 trilhões para os ministérios e demais Poderes. Um dado importante destacado no relatório é que cerca de 28% do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) será destinado ao pagamento de juros da dívida pública, totalizando aproximadamente R$ 1,82 trilhões. Esse valor inclui a amortização do principal da dívida contratual ou mobiliária, que é financiada por meio da emissão de títulos. Ao considerar a receita líquida, que deve somar R$ 4,5 trilhões no próximo ano, as receitas correntes representam R$ 3,27 trilhões (72,6%) e as receitas de capital chegam a R$ 1,238 trilhão (27,4%). O salário mínimo para 2026 foi fixado em R$ 1.621, que está R$ 10 abaixo da estimativa inicial do governo, e haverá uma despesa adicional com o fundo eleitoral estimada em cerca de R$ 5 bilhões.
