Organização e Queixas de Clientes
Um grupo de clientes que adquiriu pacotes de viagens da agência Alex Te Leva, localizada em João Pessoa, e que não teve suas viagens realizadas, decidiu se unir para formalizar denúncias contra a empresa. De acordo com informações da Polícia Civil, até o momento, 15 pessoas registraram boletins de ocorrência, acumulando um prejuízo estimado em R$ 50 mil.
Na plataforma de mensagens intitulada ‘AlexTeDeve’, mais de cinquenta participantes, incluindo clientes e ex-funcionários da agência, se reuniram para compartilhar experiências de possíveis fraudes. Em resposta à situação, Alex Barbosa, proprietário da Alex Te Leva, afirmou não reconhecer a magnitude das reclamações e destacou que a empresa está passando por uma reestruturação para resolver os problemas apresentados.
Barbosa também expressou sua disponibilidade em ouvir os reclamantes e buscar soluções para as pendências. Em entrevista, ele ressaltou que a agência está comprometida em se reerguer e garantir a satisfação dos clientes.
Histórias de Clientes Lesados
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A farmacêutica Kaizza Silveira relatou sua experiência ao adquirir um pacote para Buenos Aires, que custou aproximadamente R$ 9 mil para ela, seu marido e sua filha. No entanto, próximo à data da viagem, a empresa alegou problemas internos e sugeriu que ela escolhesse uma nova data. Insatisfeita, Kaizza exigiu o reembolso total, mas recebeu apenas 30% do valor. ‘Ele ficou enrolando, dizia que iria pagar, mas não o fez. Registrei queixa no Procon e ele não compareceu à audiência. Óbvio que acabei indo à delegacia’, desabafou Kaizza.
Outro relato vem da guia de turismo Silvia Camila, que trabalhou por um mês na Alex Te Leva, mas não recebeu o pagamento acordado. ‘Acionei a Justiça e conseguimos um acordo, mas a empresa simplesmente não cumpriu. Ele me prometeu pagamentos via Pix, que nunca foram realizados’, revelou Silvia.
Tanto Kaizza quanto Silvia são membros do grupo de consumidores e ex-funcionários que se sentem lesados pela agência. Embora muitos tenham se manifestado, apenas uma parte formalizou a denúncia. O delegado Ademir Fernandes fez um apelo para que outras possíveis vítimas compareçam à delegacia e relatem suas experiências. ‘Temos 15 pessoas ouvidas até agora e estamos abertos a ouvir outras. É vital que elas venham, pois precisamos evidenciar a gravidade do caso. As pessoas sonham em viajar e, de repente, tudo isso é interrompido. O prejuízo financeiro já ultrapassa R$ 50 mil’, destacou o delegado.
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Fonte: triangulodeminas.com.br
Orientações do Procon
Késsia Liliane, superintendente do Procon Paraíba, alertou os consumidores sobre a importância da cautela ao contratar serviços de turismo. ‘O consumidor deve sempre desconfiar e checar as credenciais da empresa. O primeiro passo é verificar se a empresa está cadastrada no Cadastrur. Além disso, é fundamental documentar todas as transações, pesquisar a reputação da empresa e garantir que ela possua um CNPJ válido, além de um endereço físico comprovado’, orientou Késsia. Ela ainda ressaltou que evitar compras por redes sociais pode prevenir fraudes, garantindo uma experiência mais segura aos viajantes.
