Reajuste de Energia: Uma Questão de Justiça Social
Durante uma sessão no Plenário nesta quarta-feira (17), o senador Lucas Barreto, do PSD do Amapá, expressou sua indignação em relação ao recente aumento da tarifa de energia elétrica no estado. O parlamentar destacou que, mesmo diante do anúncio da suspensão temporária do reajuste, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prosseguiu com um pedido de aumento de 32% feito pela concessionária CEEE Equatorial. Segundo Barreto, essa decisão afeta diretamente os consumidores amapaenses.
“A Aneel precisa escolher de que lado está: se do interesse social e da modicidade tarifária, como determina a legislação, ou da pressão que resulta em aumentos que são considerados abusivos. A população, que enfrenta um clima extremo, já está fora da tarifa social e sem alternativas de consumo, não pode arcar com mais esse peso. É como se quisessem tornar a conta de energia uma cobrança eterna. A empresa faz o investimento uma vez, obtém lucro contínuo, enquanto o cidadão paga para sempre. Isso não é regulação; é uma injustiça institucionalizada”, declarou o senador.
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Além de criticar o aumento, Lucas Barreto exigiu maior transparência na definição das tarifas e revelou ter solicitado à Aneel uma abertura detalhada dos dados que sustentam os reajustes. O parlamentar mencionou os números que a concessionária apresentou sobre investimentos e defendeu o direito dos consumidores de saber onde e como esses recursos estão sendo aplicados.
“O Amapá demanda uma solução definitiva. Por isso, já solicitei à Aneel total transparência, exigindo a abertura da chamada caixa preta dos reajustes. Assim, será possível entender claramente onde estão os investimentos que estão sendo cobrados na conta de energia. No ano passado, foram R$ 500 milhões, e neste ano, a proposta é cobrar R$ 250 milhões. Investir não é um favor; é uma obrigação de quem explora um serviço público lucrativo”, concluiu Barreto.
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A crítica do senador ressoa em um contexto de insatisfação popular, onde muitos cidadãos do Amapá se sentem prejudicados pelas tarifas elevadas e pela falta de informação sobre a gestão dos recursos da energia elétrica.
