Reflexões Poéticas sobre o Cotidiano
O que fazemos com as memórias que florescem em nossos caminhos? Essas lembranças brotam como flores nos jardins da vida, trazendo aromas de afeto e carinho.
“Ainda falo de flores”, assim como se pode ouvir as canções que embalam os amores e dançar com a leveza que nos inspira. O encantamento pelas cores da vida e a reflexão sobre as dores que nos cercam, são tópicos que ainda habitam o meu pensamento.
Observo com atenção o amanhecer multicolorido que se desenha no horizonte e me deixo levar pela beleza dos olhares anônimos que cruzam o meu caminho. A emoção de abraçar alguém querido ainda me envolve, e a gratidão pelos jardineiros da vida, aqueles que semeiam amor e esperança, é constante.
Na multidão, identifico colhedores e curadores, seres que, como eu, se importam com o futuro. Escuto o som dos tambores, que remete a criadores e coautores de uma nova narrativa. O eco da sabedoria se faz ouvir através de adivinhadores e mediadores, enquanto cantadores e ouvintes compartilham a boa nova que está por vir. É o menino que traz consigo a Alegria e o Amor, e que nos convida a estabelecer uma nova aliança baseada na compaixão.
Ainda olho nos olhos da noite e conto estrelas, deixando-me encantar pela vastidão do céu. Ao me inclinar sobre cachoeiras, sinto o frescor que emana das águas que correm livres, simbolizando a renovação e a vida. Com isso, planto árvores e rego as plantas, pois acredito na importância de cultivar um olhar mais verde e otimista.
Permito-me acreditar no presente, no agora, e na alegria de gargalhar livremente, sem receios de ser feliz. Essas reflexões e esperanças são o que me movem, e é nesse universo de emoções que encontro a força para seguir adiante.
