Potencial da Margem Equatorial para a Economia Brasileira
A revista britânica The Economist, em uma reportagem recente, ressaltou a importância da Margem Equatorial para o desenvolvimento econômico do Brasil. Esta região abrange a faixa litorânea de estados como Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará e Amapá. Segundo a publicação, as reservas de Petróleo ainda em exploração colocaram o Brasil em destaque no cenário mundial de produção de petróleo.
Até o ano de 2030, as previsões indicam que os campos do pré-sal posicionarão o Brasil como o quarto maior produtor de petróleo do mundo. A Agência Nacional do Petróleo e Gás do Brasil estima que a parte brasileira da Margem Equatorial contenha mais de 30 bilhões de barris de petróleo, dos quais cerca de 10 bilhões são considerados recuperáveis. Esse crescimento coloca a América do Sul como a região do planeta com o crescimento mais acelerado na produção de petróleo.
De acordo com as projeções, a produção de petróleo na Margem Equatorial deverá aumentar em um terço até 2030, superando o crescimento de um quarto previsto para o Oriente Médio e um décimo para a América do Norte. Essa tendência evidencia o potencial significativo que a região tem para impulsionar a economia brasileira.
O Que Pensam os Habitantes da Região?
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A publicação ainda destacou a opinião dos moradores do Amapá, particularmente da cidade de Oiapoque, que demonstram um entusiasmo crescente em relação à exploração do petróleo. Ao longo da rodovia que liga a capital do estado à cidade, é comum encontrar barracas de comida e casas em ruínas adornadas com adesivos que clamam por ‘Sim ao desenvolvimento! Sim ao petróleo!’. Isso sugere um apoio popular à exploração de recursos naturais na região.
A revista também trouxe previsões otimistas sobre os Investimentos na Margem Equatorial. O Ministério de Minas e Energia do Brasil estima que esses investimentos possam alcançar R$ 280 bilhões (equivalente a aproximadamente US$ 52 bilhões), o que, por sua vez, pode resultar na criação de 350 mil novos empregos. Essa possibilidade de geração de emprego e crescimento econômico é um dos fatores que explicam o crescente apoio dos brasileiros à perfuração em busca de petróleo.
Perspectivas para a Petrobras
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O foco da Petrobras, segundo a reportagem, está no Bloco 59, um local promissor que possui uma profundidade de cerca de 3 km, praticamente o dobro da profundidade do famoso poço Deepwater Horizon, localizado no Golfo do México. Essa profundidade desafiante coloca a Petrobras em uma posição de destaque, sendo reconhecida como uma das líderes mundiais em perfuração em águas profundas, especialmente nos campos do pré-sal, que estão a cerca de 2 km de profundidade.
Essas demonstrações de potencial na Margem Equatorial e as previsões de crescimento econômico são um sinal claro de que o Brasil pode se tornar um player ainda mais relevante no cenário energético global. A expectativa é que, com o avanço das atividades de exploração e a atração de investimentos, a economia brasileira consiga não apenas fortalecer sua base petrolífera, mas também melhorar as condições de vida das comunidades locais por meio da geração de empregos e desenvolvimento regional.
