Fiocruz em Foco nas Relações Internacionais
Nesta semana, durante uma missão oficial à África do Sul e Indonésia, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatizou a importância da Fiocruz como Secretaria Executiva Permanente da Coalizão Saúde do G20. Ele reafirmou o compromisso do Brasil com a produção de vacinas, medicamentos e tecnologias na área da saúde. Padilha participou de diversas reuniões, incluindo uma com ministros do bloco, cujo objetivo é ampliar parcerias internacionais.
Segundo o ministro, “o Brasil preside a Coalizão Saúde do G20, uma iniciativa lançada pelo presidente Lula e pela ex-ministra Nísia Trindade, em 2024. Agora, na África do Sul, vamos apresentar a estrutura e as primeiras parcerias para desenvolvimento e produção, tendo a Fiocruz como Secretária Executiva Permanente.” Em suas redes sociais, Padilha destacou a importância da Coalizão, que já conta com eixos de cooperação significativos, como a produção de uma nova vacina contra a tuberculose e a Bright Initiative — um projeto que visa replicar o modelo japonês e sul-coreano de inovação e produção de medicamentos e vacinas.
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Além disso, o ministro anunciou a integração da União Africana e do CDC África à Coalizão, o que aumentará a representatividade e a capacidade de articulação entre países de diferentes regiões. A Fiocruz, com seu histórico de cooperação técnica com o CDC África, reforça assim seu papel como um agente articulador global na melhoria dos sistemas de saúde pública. A iniciativa, formalizada como Coalizão Global para Produção e Inovação Local e Regional durante a 78ª Assembleia Mundial da Saúde, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em Genebra, busca reduzir as desigualdades no acesso a produtos de saúde e fortalecer a capacidade produtiva dos países do Sul global.
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O Brasil assumirá a presidência da Coalizão pelos próximos dois anos, conduzindo a agenda baseada nos princípios de “solidariedade, igualdade e sustentabilidade”. A Fiocruz será responsável por coordenar um plano internacional voltado para aumentar a produção regional e enfrentar doenças negligenciadas. Essa ação não só consolida o Brasil como uma liderança na diplomacia da saúde, mas também promove o acesso equitativo aos cuidados de saúde em uma escala global.
