Microcrédito: Um Impulso Necessário para a Região Norte
Macapá (AP) – Para fomentar a economia e promover a inclusão social na região Norte, o Governo Federal anunciou na terça-feira (8), em um evento realizado em Macapá, a liberação de R$ 500 milhões em microcrédito produtivo. A cerimônia contou com a presença do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, do governador do Amapá, Clécio Luís, além de representantes do Banco da Amazônia (Basa), da Caixa Econômica Federal e de lideranças do setor produtivo local. Os recursos estarão disponíveis por meio do programa de microcrédito, uma iniciativa do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), que será responsável pela operacionalização das linhas de crédito e pelo suporte técnico aos beneficiários.
Conforme o ministro Waldez Góes, essa ação tem como objetivo central fortalecer a agricultura familiar, fomentar pequenos negócios e promover um desenvolvimento sustentável nas comunidades rurais e urbanas da Amazônia. A expectativa é de que mais de 100 mil produtores sejam beneficiados. “O microcrédito é uma ferramenta vital de inclusão e autonomia. Ele proporciona as condições necessárias para que o pequeno produtor possa expandir sua atuação e gerar renda, sem precisar deixar sua comunidade”, afirmou.
O programa conta com a colaboração estratégica do Banco da Amazônia e da Caixa Econômica Federal, que atuam de maneira complementar para assegurar que os recursos cheguem a diversos perfis de empreendedores na região Norte. O Banco da Amazônia é o principal operador das linhas de microcrédito rural, focando na agricultura familiar e na produção de base comunitária, enquanto a Caixa Econômica Federal se concentra na expansão do microcrédito urbano e social, destinado a microempreendedores, pequenos comerciantes e trabalhadores informais. Essa abordagem não apenas fortalece os negócios locais, mas também estimula o empreendedorismo nas áreas urbanas da Amazônia.
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Eduardo Tavares, secretário de Fundos e Instrumentos Financeiros do MIDR, destacou a importância da parceria: “O Banco da Amazônia e a Caixa são essenciais para que essa política chegue efetivamente às comunidades. O Basa leva o crédito até o agricultor e o produtor rural, enquanto a Caixa amplia o acesso para quem empreende nas áreas urbanas. É uma ação coordenada que faz o crédito circular na economia real”.
O programa prevê um total de R$ 1 bilhão em crédito produtivo para este ano, que será dividido igualmente entre os Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO) e do Centro-Oeste (FCO). Desses, R$ 500 milhões são destinados exclusivamente à região Norte, tendo o Banco da Amazônia como agente financeiro principal responsável pela execução dos contratos.
As condições oferecidas incluem juros de apenas 0,5% ao ano, prazo de até três anos para pagamento e bônus de adimplência de até 40%. Os financiamentos variam entre R$ 8 mil e R$ 15 mil, com modalidades específicas para mulheres, jovens e agricultores familiares.
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O governador do Amapá, Clécio Luís, enfatizou a importância dessa iniciativa para os produtores locais e o impacto positivo na economia do estado. “O Amapá possui uma base produtiva composta por pequenos agricultores, pescadores e empreendedores familiares. Este crédito, operacionalizado com o apoio do Banco da Amazônia, chega diretamente a quem movimenta a economia nos nossos municípios. Isso representa mais renda, dignidade e desenvolvimento sustentável para a nossa população”, declarou.
Amapá em Destaque no Programa
No Amapá, o programa já movimentou R$ 14,5 milhões, com 1.230 contratos firmados até 2025. A operação no estado vem sendo fortalecida através de mutirões de atendimento itinerante e parcerias entre o Governo do Estado, prefeituras e cooperativas locais, com o Basa atuando como a principal instituição financeira responsável pelas operações de crédito.
Além do incremento do microcrédito, o estado também tem recebido investimentos em cadeias produtivas estratégicas. A Rota do Açaí, por exemplo, recebeu R$ 5 milhões destinados à capacitação e estruturação de produtores. A Rota do Pescado obteve R$ 1,6 milhão para ações voltadas à piscicultura e para estudos visando a implantação de um Centro de Alevinagem em Tartarugalzinho.
A Rota da Economia Circular e TIC, focada em reciclagem e inovação, recebeu R$ 3,7 milhões para expandir a Rede Reciclatech, que atua em seis municípios do Amapá.